Capítulo 11: A Criação da Matéria e o "Big Bang" |
TEORIAS SOBRE SUA ORIGEM E EVOLUÇÃO |
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Não se deve supor que a nuvem que originou o sistema solar só
tivesse hidrogênio: os planetas não podem produzir novos elementos,
e eles se formaram dessa nuvem; por isso, a nuvem já devia conter
elementos pesados. E esses, de onde vieram? Poderiam ter vindo de estrelas
mais antigas do que o Sol, que tivessem sintetizado esses elementos e depois
explodido, por exemplo.
Os meteoritos são blocos sólidos de matéria que vagueiam pelo espaço e que podem ter existido em quantidade muito maior, sendo unidos para formar os planetas. Costuma-se supor que a composição química dos meteoritos representa a composição química média dos elementos sólidos que estavam presentes na nossa galáxia, na nuvem de onde nosso sistema planetário se formou. Os elementos gasosos, é claro, não podem ser estudados desse modo. Eles são estimados analisando-se a composição das estrelas de pequena massa e luminosidade, que podem ser consideradas “jovens” e não podem ter ainda sintetizado uma quantidade significativa de elementos novos. Calcula-se, por medidas de meteoritos e observações de estrelas, que a proporção cósmica dos principais elementos é aproximadamente a seguinte: 72% de toda a massa do universo é constituída por hidrogênio e cerca de 27% por hélio. Todos os outros elementos, somados, dão apenas cerca de 1% da massa total. Desses, os mais importantes são: * Oxigênio – 0,95%
Os estudos de física nuclear mostraram que podem ocorrer reações de fusão nuclear, com desprendimento de energia, que formem os elementos com massa atômica menor ou igual à do ferro. Acima dessa massa, a reação pode acontecer, mas, ao invés de libertar energia, ela absorve energia. Pode-se supor que esses elementos mais pesados são produzidos em uma fase muito avançada da evolução das estrelas. Depois que elas consumiram a maior parte dos seus núcleos leves, elas devem ter uma grande porcentagem de núcleos de massa semelhante à do ferro. A produção de energia nuclear vai ficando cada vez menor, e por isso o núcleo da estrela começa novamente a se contrair. A energia central vai aumentando, mas continua não ocorrendo nenhuma nova reação capaz de gerar energia. |
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CRONO LOGIA |