Capítulo 11: A Criação da Matéria e o "Big Bang" |
TEORIAS SOBRE SUA ORIGEM E EVOLUÇÃO |
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Se a estrela for de pequena massa, ela vai perdendo a energia gerada pela
contração gravitacional, vai esfriando, e não surge
mais nenhuma reação nuclear. Ela acaba virando uma estrela
anã e, por fim, deverá se apagar. Mas se a massa da estrela
não for tão pequena, podem surgir outros efeitos. À
medida que a contração aumenta, a temperatura cresce, e podem
começar a ocorrer as reações que absorvem energia,
produzindo núcleos mais pesados do que os do ferro. A contração
pode ser muito rápida, e libertar energia tão rapidamente
que a estrela explode, como uma nova ou supernova. Ela espalha, então,
pelo espaço, elementos de todos os tipos, incluindo elementos radioativos.
Durante esse processo, nem toda a matéria se espalha. Pode ocorrer que uma parte do núcleo da estrela continue coesa, e vá se contraindo sempre, havendo uma síntese cada vez maior de elementos pesados, com absorção de energia. Nesse processo, os próprios elétrons que vagueiam pelo interior da estrela devem ser absorvidos pelos prótons nucleares, produzindo nêutrons:
Os elementos químicos podem, assim, se formar nas estrelas. Mas há também outras possibilidades. A formação de novos elementos poderia ter ocorrido, pelo menos em parte, antes de existirem estrelas. Se o universo está se expandindo, ele deve ter tido, antes, uma densidade maior. Dependendo do modelo utilizado, quanto mais recuarmos para o passado, mais concentrada estava a matéria e mais alta devia ser sua temperatura. Assim, recuando no passado também poderiam ser encontradas condições de temperatura tão altas que pudessem ocorrer as reações nucleares necessárias para formar os elementos. |
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CRONO LOGIA |