Capítulo 7: A Varíola e a Descoberta da Vacinação

CONTÁGIO

HISTÓRIA DA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

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         À medida que o processo se difundia e era utilizado por pessoas mais experientes, o risco foi diminuindo. Na segunda metade do século XVIII, morria apenas uma de cada 400 pessoas inoculadas. Seria um risco aceitável?

         Na segunda metade do século XVIII, na Europa, um de cada 300 habitantes morria de varíola, a cada ano. Como a varíola podia atacar em qualquer idade, era um risco contínuo, para quem não passasse pela variolação. Parecia portanto válido o processo. Mas nem todos se deixavam inocular: era um processo de uso voluntário.

         Depois de algum tempo, no entanto, ressurgiram as críticas. A varíola não estava desaparecendo da Europa. Parecia estar até aumentando. Em Londres, por exemplo, os dados mostravam isso claramente:

         Em 1772, observou-se o máximo de mortes de varíola em Londres: 3.992 em um único ano. Agora, a cada década, 10% dos habitantes de Londres morriam de varíola, um número nunca alcançado no século anterior.

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