Capítulo 3: Medicina Grega

CONTÁGIO

HISTÓRIA DA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

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CAPÍTULO 3 - MEDICINA GREGA


    MEDICINA RELIGIOSA GREGA
 
         A civilização grega antiga foi o ponto de partida de toda a cultura científica ocidental moderna. Até hoje, é um grego - Hipócrates - a quem chamamos de "pai da Medicina".

         A Medicina grega marca uma importante etapa na evolução do pensamento médico. Inicialmente, ela se assemelhava à Medicina de outras nações: era uma mistura de concepções mágicas, religiosas e de receitas práticas para a cura das doenças. No entanto, aos poucos ela foi se separando da magia e da religião, tentando transformar-se em algo independente: um conhecimento das doenças, de suas causas naturais e de sua cura. O desenvolvimento da Medicina grega não foi rápido. O período em que se firma a concepção de uma Medicina naturalista é, aproximadamente, a época em que viveram Platão e Sócrates (aproximadamente 400 anos antes da era cristã) - o tempo de Hipócrates. No entanto, antes de estudar a visão médica de Hipócrates, é importante compreender a visão médica grega que existia antes de sua época.


Hipócrates: "O pai da medicina"

         A antiga religião grega aceitava a existência de muitos deuses diferentes. Na literatura grega mais antiga, desde as obras de Homero, vários deles estão associados à produção e à cura de doenças.

         Um dos deuses associados às doenças era Apolo. Ele e sua irmã Artemis são descritos na mitologia grega como podendo produzir doença e peste através de flechas lançadas sobre os homens. A "Ilíada" de Homero descreve, no seu primeiro livro, um caso desse tipo, que ilustra as concepções mitológicas gregas.

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