Capítulo 2: Medicina Mágica e
Religiosa

CONTÁGIO

HISTÓRIA DA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

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    MEDICINA RELIGIOSA MESOPOTÂMICA
 

         Os povos mais antigos cujas idéias médicas são conhecidas, são os assírios e babilônios. Essas civilizações se desenvolveram na Mesopotâmia - o local onde, atualmente, existe o Iraque. São conhecidos textos desses povos, escritos em tabletes de argila há mais de 4.000 anos. Através desses textos, pode-se ter uma idéia sobre suas concepções médicas.
 
     Uma divindade aquem se atribuía, na antiguidade, muitas doenças: o deus (ou demônio) mesopotâmico Pazuzu.
         Sob todos os aspectos, as antigas sociedades da Mesopotâmia eram dirigidas pela religião. O poder do rei vinha dos deuses e todas as leis sociais eram de origem divina. Da mesma forma, supunha-se que o deus era o verdadeiro mestre de tudo; ele atingia com a doença a quem quisesse atingir.

         Se o homem esquece o fim de sua criação, rejeita as leis que os deuses lhe impuseram, ele está em estado de pecado. O deus se irrita e ocorrem calamidades. A mais comum é a doença.

         Todos os deuses podem produzir e curar doenças. No entanto, são mais comumente invocados para curas, os deuses: Sin, Shamash, Damu (ou Tammuz), e Marduk.

         A deusa da medicina, em especial, era Gula, também chamada Baba ou Ninkar-rak. Ela era denominada "A senhora que dá a vida aos moribundos, e os torna sadios pelo contato de sua mão pura."

        "Deusa mãe dos homens, Baba, que lanças o encantamento da vida contra a agitação do coração, tu que cicatrizas as carnes dissociadas; ó mãe das criaturas vivas: afasta o mal da cabeça, o mal dos dentes, o mal do coração, o tenesmo, o mal do solhos, a fraqueza, a paralisia das articulações, toda doença maligna."

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