Capítulo 2: O Mito Filosófico na Grécia e na Índia

O  UNIVERSO

TEORIAS SOBRE SUA ORIGEM E EVOLUÇÃO

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Capa de edição recente e traduzida para o inglês do Código de Manu.
Este mundo era trevas, imperceptível, sem distinções, impossível de descobrir, incognoscível, como se estivesse totalmente mergulhado no sono. 
Então este grande senhor auto-existente indiscernível, manifestou-se, removendo a obscuridade; indiviso, ele tornou discernível este mundo com as cinco grandes substâncias e outros elementos. 
Ele, que só pode ser apreendido pelo órgão supra-sensível, sutil, indiviso, eterno, que é a essência de tudo, o incompreensível, ele brilhou por si próprio.
 
         Aqui, no início da descrição do Código de Manu, vemos que desde o início existe um deus supremo e abstrato, e algo que é denominado de “trevas”. Esse deus, usualmente denominado Brahman (uma palavra neutra, isto é, nem masculina nem feminina) está além dos sentidos e do próprio pensamento. Inicialmente, ele é uma unidade, mas vai se dividir e fragmentar, como os primeiros deuses gregos:
Desejando produzir diferentes criaturas de seu próprio corpo, por sua vontade criou inicialmente as águas e nelas depositou sua semente.
Esta tornou-se um ovo dourado, brilhante como o astro de mil raios, no qual ele próprio nasceu como Brahmà, antecessor dos mundos. 
...
Esse senhor, tendo habitado esse ovo por um ano, dividiu-o em duas partes pelo seu mero conhecimento. 
Com essas duas conchas ele formou o céu e a terra, e no meio o firmamento, as oito regiões, e a eterna morada das águas.

Brahmà, a forma ativa e masculina de Brahman.
Brahmà, o deus criador, é uma forma ativa e masculina de Brahman, o deus supremo.
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