Capítulo 5:O Período Medieval |
HISTÓRIA DA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS |
![]() |
A Medicina, como profissão, praticamente desaparece. O povo mantém
certo conhecimento popular de uso de ervas, aliado a práticas de
magia das curandeiras. Quando esses recursos não bastam, recorre-se
aos mosteiros, onde os religiosos mantinham assistência espiritual
e médica aos doentes. É uma época em que predomina,
portanto, a Medicina monástica.
Vários mosteiros foram criados especificamente para dar apoio aos doentes. Um deles foi o de Monte Cassino, na Itália, fundado em 529. Os monges tinham a obrigação de estudar as versões latinas simplificadas de Hipócrates e de Galeno, e estudar a obra sobre remédios de Dioscorides. Os monges copiavam os textos clássicos, para preservá-los e para vendê-los a outros mosteiros. Em outros locais da Espanha, França, Irlanda e Alemanha, surgiram outros mosteiros médicos semelhantes. Alguns formaram grandes bibliotecas, como o mosteiro de S. Gall, na Suiça, que tinha seis mil livros médicos, no século IX.
De um modo geral, o interesse principal dos mosteiros continuava a ser
a religião, mas em alguns casos o estudo da Medicina deve ter se
tornado excessivamente importante. Assim, em 1130, o concílio de
Clermont proibiu a prática da Medicina aos monges, pois ela os distraia
das obrigações principais.
MEDICINA ÁRABE Ao mesmo tempo em que se desenvolvia na Europa a Medicina monástica, formava-se e espalhava-se pelo mundo a grande civilização islâmica. O islamismo se inicia no século VII. Data de 622 a fuga de Muhammad (Maomé) para Meca. Esse movimento religioso se espalha com enorme velocidade e força, conquistando grande parte do mundo em menos de dois séculos. O domínio árabe se estendeu por todo o norte da África e, para leste, pelo Oriente Médio, Mesopotâmia, Pérsia e norte da Índia. A oeste, os árabes penetraram na península ibérica e tomaram a maior parte do território onde atualmente estão Portugal e Espanha. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
CRONO LOGIA |