COMISSÃO ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO

DA MEMÓRIA DA C&T

 

3ª Reunião - São Paulo – FAPESP

Dia 19/08/2003

 

Roberto de Andrade Martins

Grupo de História e Teoria da Ciência, Unicamp

 

Pontos para discussão:

 

1)      Quais devem ser os objetivos de uma Política Nacional de Preservação da Memória da C&T?

 

§         Objetivos centrais:

o       Preservar e tornar acessíveis as fontes primárias da memória científica, médica e técnica do Brasil [observação: “medicina” deve aparecer explicitamente]

o       Desenvolver pesquisas sobre a história científica, médica e técnica do Brasil

o       Tornar esse conhecimento útil para a elaboração de políticas de ciência, medicina e tecnologia

o       Divulgar esse conhecimento e incorporá-lo à cultura nacional

 

1.      Preservação de fontes primárias (publicações, documentos inéditos, objetos, locais) para pesquisa, considerando todos os tipos de suportes (inclusive digitais). Exemplos: bibliotecas antigas; arquivos institucionais; museus científicos; iconografia; laboratórios; equipamentos antigos; documentação pessoal de pesquisadores

o       Nas próprias instituições, quando possível, com apoio sobre seleção e sobre técnicas de conservação e descrição

o       Coletando material privado e de instituições que não podem preservar sua documentação / publicações / objetos e conservando-o em instituições especializadas na preservação da memória científica

o       Preservando não apenas material antigo, mas também atual (programa ativo de preservação da memória científica e tecnológica contemporânea), incluindo coleta de arquivos eletrônicos

o       Produção de material documental para pesquisa (estímulo a autobiografias científicas; memória oral; documentários, etc.)

§         Meios para atingir esse primeiro objetivo:

o       Levantamento da situação atual

o       Criação de uma Rede Nacional de História da Ciência, da Medicina e da Técnica, para intercâmbio e divulgação de informações, bem como para a elaboração de propostas

o       Formação de pessoal especializado para trabalhar na preservação, organização e difusão de acervos de história da ciência

o       Elaboração de normas nacionais para conservação, cadastramento nacional e descrição das fontes primárias

o       Apoio e aperfeiçoamento dos arquivos, museus e bibliotecas já existentes

o       Organização de novos arquivos, museus, bibliotecas e centros de documentação em história da ciência, voltados para a preservação de fontes

o       Projetos específicos de conservação, cadastramento nacional e descrição das fontes primárias

o       Reprodução (para conservação) de uma amostra significativa do material que será preservado

o       Divulgação dos acervos primários (bases de dados on line; bibliotecas digitais; museus virtuais; arquivos virtuais)

 

2.      Desenvolver pesquisas sobre a história científica, médica e técnica do Brasil, distinguindo a pesquisa profissional do simples memorialismo.

o       A pesquisa deve ter nível internacional, seguindo os melhores padrões da história da ciência, da medicina e da técnica existentes no mundo.

o       A história científica e técnica não deve ser ufanista e ingênua. Deve ser pesquisa, procurando descrever os acertos e erros de modo fiel, para que seja possível aprender com ambos.

o       Não se faz boa história da ciência nacional sem conhecimento da história da ciência internacional. Uma avaliação crítica só é possível através de comparações.

§         Meios para atingir esse segundo objetivo:

o       Formação de pesquisadores (historiadores da ciência), através de cursos de pós-graduação especializados em história da ciência e de cursos de aprimoramento, intensivos, para pessoal com formação em outras áreas

o       Intenso intercâmbio internacional voltado para o aperfeiçoamento dos pesquisadores nacionais, evitando colonização cultural pelos países do primeiro mundo

o       Apoio aos grupos, cursos de pós-graduação e centros de pesquisa em história da ciência, da medicina e da técnica existentes no país, e criação de novos

o       Apoio e aprimoramento às bibliotecas especializadas em história da ciência existentes no país, e criação de novas

o       Realização de pesquisas sobre a história da ciência, da medicina e da técnica no Brasil por grupos com formação adequada, evitando improvisação e criação de equipes sem preparo adequado – ou seja, crescimento gradual e responsável das pesquisas

o       Capacitação de pessoal auxiliar (técnicos e bolsistas) através de cursos de curta duração

o       Apoio aos grupos de pesquisa, através de auxílios e bolsas

o       Divulgação das pesquisas, entre os pesquisadores (congressos, livros, revistas, etc.)

o       Intercâmbio nacional, através de redes de pesquisa, que podem ser temáticas (por exemplo: separar história da ciência, da tecnologia e da medicina), específicas (por exemplo: história das telecomunicações) ou globais, para discussão de problemas e estratégias comuns a todos.

 

3.      Tornar o conhecimento histórico sobre a ciência, a medicina e a técnica no Brasil útil para a elaboração de políticas de ciência e tecnologia

o       Como já foi indicado acima, a história científica e técnica não deve ser ufanista e ingênua. Deve ser pesquisa, procurando descrever os acertos e erros de modo fiel, para que seja possível aprender com ambos.

o       Para ser útil, sob o ponto de vista de apoio à elaboração de políticas de ciência e tecnologia, a história científica e técnica não pode ser puramente descritiva. Ela deve ser acompanhada por avaliação, discutindo-se as metas que haviam sido fixadas, os meios disponíveis, os resultados alcançados, e procurando compreender os sucessos e insucessos.

§         Meios para atingir esse terceiro objetivo:

o       Formação de pesquisadores com formação específica em política científica e tecnológica, capazes de analisar de forma crítica, com base histórica, os sucessos e fracassos de projetos científicos e tecnológicos brasileiros, fazendo análises comparativas não apenas entre projetos nacionais mas também com experiências de outros países.

o       Os mesmos meios indicados com relação ao segundo objetivo se aplicam aqui.

 

4.      Divulgar esse conhecimento e incorporá-lo à cultura nacional

o       Difusão ampla dos resultados de pesquisa, não apenas entre os especialistas, mas através de atividades educacionais e culturais

·        Meios para atingir esse quarto objetivo:

o       Integração de elementos da história da ciência no ensino das ciências

o       Difusão ampla de informações sobre a história da ciência e da tecnologia, de modo a integrar esse conhecimento à sociedade e à cultura nacional, através de exposições, livros, Internet, cursos, filmes, concursos, etc.

o       É necessário formar pessoal especializado capaz de realizar essas atividades.

o       Estimular e apoiar museus, arquivos, bibliotecas e centros já existentes para o desenvolvimento dessas atividades.

o       Estimular e apoiar novas iniciativas.

 

 

2)      Qual o conceito de  “memória” que deve ser considerado? (a  “memória” deve ser resgatada, preservada ou construída?)

 

“Memória”, literalmente, é uma capacidade mental dos seres humanos e dos animais, pertencente à sua estrutura biológica. Além desse significado próprio, a palavra pode ser utilizada de muitos modos, e não é importante selecionar um único significado, ou criar significados novos.

É preferível discutir o que importa fazer, em vez de palavras. É importante preservar livros, documentos, objetos; é importante resgatar as informações que estão na memória das pessoas que participaram do desenvolvimento da ciência e da técnica no Brasil (história oral, etc.); é importante construir (escrever) uma historiografia nacional da ciência, da medicina e da técnica.

 

 

3)      Quais instituições serão consideradas por uma Política de Preservação da Memória da C&T? (haveria uma escala de prioridade entre as Instituições?)

 

É preciso levar em conta:

·        Instituições onde há materiais a serem preservados (e indivíduos que possuem esses materiais)

·        Instituições e grupos de pesquisa, ensino e divulgação, especializados em história da ciência (e, principalmente, história da ciência no Brasil)

 

Ao se considerar as instituições onde existem materiais a serem preservados, é preciso levar em conta:

·        Instituições que possuem acervos próprios, a serem preservados preferivelmente na própria instituição

·        Instituições onde são preservados acervos originados de outras proveniências: museus, bibliotecas, etc.

·        Não-instituições (pessoas físicas), que necessitam de apoio externo para preservação de seus bens culturais

 

Não há uma escala de prioridade. Devem ser desenvolvidas iniciativas que não se concentrem em um único tipo de instituição (por exemplo: apenas universidades ou apenas indústrias), pois isso criaria uma visão deturpada da história.

 

1 Área científica

·        Universidades

·        Institutos e centros de pesquisa científica

·        Entidades de fomento à pesquisa e ao ensino científico (MCT, CNPq, FINEP, MEC, CAPES, Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia, Fundações estaduais de apoio à pesquisa, ...)

·        Sociedades científicas

·        Bibliotecas específicas (científicas) ou gerais

·        Arquivos científicos ou gerais

·        Museus científicos ou gerais (incluindo Museu da Imagem e do Som, por exemplo)

·        Cientistas e suas famílias

Preservação de publicações, material inédito, iconografia, equipamentos, laboratórios e outros locais, documentação pessoal dos pesquisadores – tanto material antigo quanto recente; resgate da memória (projetos de memória oral, etc.).

 

Observação: É conveniente utilizar uma lista sistemática (como, por exemplo, a Classificação Decimal Dewey de assuntos, utilizada nas bibliotecas para classificar livros, ou a própria listagem de áreas do CNPq) e levar em conta toda a variedade de ciências existentes, para não centralizar a atenção exclusivamente um uma área (por exemplo, ciências naturais) deixando de lado outras (por exemplo, lingüística).

 

2 Área técnica / tecnológica

·        Universidades

·        Institutos e centros de pesquisa tecnológica

·        Entidades de fomento à pesquisa e ao ensino tecnológico (MCT, CNPq, FINEP, MEC, CAPES, Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia, Fundações estaduais de apoio à pesquisa, ...)

·        Entidades de apoio a projetos industriais / tecnológicos (BNDES, etc.)

·        Entidades governamentais associadas ao desenvolvimento tecnológico do país (Ministérios das Comunicações, dos Transportes, da Indústria e Comércio, etc.)

·        Indústrias, manufaturas e outras empresas privadas de todas as áreas técnicas

·        Empresas de consultoria tecnológica

·        Sociedades da área tecnológica

·        Unidades militares

·        Associações profissionais

·        Associações empresariais

·        Bibliotecas

·        Arquivos

·        Museus

·        Entidades associadas à pesquisa e preservação de técnicas populares

·        Tecnólogos e suas famílias

·        Artesãos e suas famílias

Preservação de publicações, material inédito, iconografia, equipamentos, laboratórios e outros locais, documentação pessoal dos tecnólogos e técnicos – tanto material antigo quanto recente; resgate da memória (projetos de memória oral, etc.).

 

Observação: É conveniente utilizar uma lista sistemática e levar em conta toda a variedade de técnicas existentes, para não centralizar a atenção exclusivamente um uma área (por exemplo, tecnologia eletrônica) deixando de lado outras (por exemplo, agricultura).

 

3 Área médica (saúde)

·        Universidades

·        Institutos e centros de pesquisa biomédica

·        Entidades de fomento à pesquisa e ao ensino médico (MCT, CNPq, FINEP, MEC, CAPES, Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia, Fundações estaduais de apoio à pesquisa, ...)

·        Entidades governamentais associadas ao desenvolvimento da saúde do país (níveis federal, estadual, municipal)

·        Indústrias farmacêuticas e de equipamentos médicos

·        Sociedades da área de saúde

·        Associações profissionais (médicos, dentistas, etc.)

·        Hospitais

·        Centros de saúde

·        Laboratórios clínicos

·        Clínicas médicas

·        Bibliotecas

·        Arquivos

·        Museus

·        Pesquisadores da área de saúde e suas famílias

Preservação de publicações, material inédito, iconografia, equipamentos, laboratórios e outros locais, documentação pessoal dos tecnólogos e técnicos – tanto material antigo quanto recente; resgate da memória (projetos de memória oral, etc.).

 

Observação: É conveniente utilizar uma lista sistemática e levar em conta toda a variedade de temas biomédicos existentes, para não centralizar a atenção exclusivamente um uma área (por exemplo, a medicina propriamente dita) deixando de lado outras (por exemplo, farmácia e odontologia).

 

 

Além das instituições onde existem materiais a serem preservados, é necessário levar em conta as instituições e grupos de pesquisa, ensino e divulgação, especializados em história da ciência, da medicina e da técnica (e, principalmente, história da ciência no Brasil):

·        Cursos de pós-graduação em história da ciência, ou com área de pesquisa em história da ciência, da medicina e da técnica

·        Grupos de pesquisa e pesquisadores isolados, com experiência em pesquisa em história da ciência, da medicina e da técnica

·        Centros, museus e arquivos especializados em história da ciência, da medicina e da técnica

·        Bibliotecas especializadas

·        Sociedades de história da ciência, da matemática, da medicina, etc.

·        Projetos antigos ou em andamento

 

O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCT) deve ser considerado um importante centro de preservação e pesquisa em história da ciência. Essa instituição deve ser considerada central para o presente projeto, devendo ser preservada, apoiada e aperfeiçoada para auxiliar a cumprir seu papel.

 

 

4)      Quais aspectos devem ser considerados num diagnóstico das atuais condições da memória da C&T? Como promover esse diagnóstico?

 

Aspectos a serem considerados no diagnóstico de acervos primários das instituições:

·        o que está sendo preservado (qualitativo) – tipo de materiais, proveniência, marcos cronológicos;

·        estimativa de quantidade de material preservado, por tipos;

·        condições de preservação;

·        estado de organização e descrição do material;

·        pessoal envolvido na preservação: formação e experiência;

·        existência, quantidade e qualidade de equipamentos (câmara de desinfestação, equipamento para limpeza, equipamento para restauração, equipamento para microfilmagem e digitalização, para cópia, equipamentos de informática, etc.);

·        existência de atividades de pesquisa realizada pelo pessoal da própria instituição;

·        condições de acesso a pesquisadores externos;

·        acesso ao público e atividades de divulgação

 

Como fazer o diagnóstico:

·        Primeiramente: levantamento sobre diagnósticos e levantamentos que já foram feitos (por historiadores e entidades públicas e privadas)

·        Em segundo lugar, grupos de trabalho específicos (por exemplo: história da medicina) devem fazer o diagnóstico de uma pequena amostra representativa de instituições (não só as consideradas mais importantes, mas também outras secundárias, para se ter uma visão de conjunto)

·        Paralelamente, com apoio de órgãos governamentais, especialmente do IBGE, devem ser feitos levantamentos sistemáticos das instituições relevantes, de cada área, constituindo um banco de dados que facilitará o trabalho futuro.

 

Aspectos a serem considerados no diagnóstico da pesquisa, ensino e divulgação sobre história da ciência, da medicina e da técnica no Brasil, e também da pesquisa sobre política científica e tecnológica:

·        levantamento de instituições, grupos e pesquisadores da área, discriminando a formação e área de competência de cada um;

·        levantamento de cursos de pós-graduação em história da ciência, ou com área de pesquisa em história da ciência, da medicina e da técnica, ou política científica e tecnológica

·        levantamento de centros, museus e arquivos especializados em história da ciência, da medicina e da técnica, e política científica e tecnológica, determinando de forma simplificada seus acervos e atividades

·        levantamento de bibliotecas especializadas e seus acervos de livros e periódicos sobre história da ciência e política científica e tecnológica (levantamento sumário)

·        levantamento de sociedades de história da ciência, da matemática, da medicina, etc., determinando as atividades da sociedade, o número de profissionais filiados e sua formação

·        levantamento de pesquisas já realizadas, publicadas ou não (incluindo teses)

·        levantamento de projetos em andamento

 

Como fazer o diagnóstico:

·        Primeiramente, utilizar os bancos de dados existentes, tais como as do CNPq (sobre pesquisadores, grupos, projetos, publicações, etc.) para constituir uma base de dados de trabalho

·        Em segundo lugar, complementar as informações sobre instituições e pesquisadores através das sociedades de história da ciência (e correlatas)

·        Por fim, solicitar aos próprios grupos e pesquisadores identificados que complementem as informações já disponíveis [por favor, não solicitar que forneçam novamente informações já disponíveis!]

 

 

5)      Quais atividades devem ser contempladas no âmbito de uma Política Nacional de Preservação da Memória?

 

Princípios básicos:

·        Não é possível preservar tudo. Devem ser estabelecidos critérios para seleção. Devem ser preservadas amostras significativas e diversificadas, de muitos tipos diferentes.

·        A história científica, médica e técnica não deve ser ufanista e ingênua. Deve ser pesquisa, procurando descrever os acertos e erros de modo fiel, para que seja possível aprender com ambos.

·        A história não deve ser conhecida apenas pelos historiadores. Deve ser socializada, incorporada à cultura nacional, e deve ser útil para a elaboração de políticas científicas e tecnológicas.

 

As várias atividades sugeridas já foram indicadas na discussão do ponto 1.

 

 

6)      Qual seria a instituição/órgão formulador, gestor e executor dessa Política?

 

Sugestões:

1.      Criação de um Conselho Nacional de História da Ciência, da Medicina e da Técnica, subordinado ao MCT, mas com conexões com Ministério da Educação, Ministério da Cultura, Ministério da Justiça, Ministério da Indústria e Comércio e outros. Esse Conselho será o responsável pela elaboração de normas, estabelecimentos de prioridades e coordenará as atividades a serem desenvolvidas no país.

2.      Criação de grupos de trabalho específicos, subordinados ao Conselho, para realização de diagnósticos e elaboração de sugestões.

3.      Criação de uma Rede Nacional de História da Ciência, da Medicina e da Técnica, envolvendo instituições detentoras de acervos e pesquisadores, para intercâmbio e divulgação de informações.

4.      Criação de comitês assessores específicos de História da Ciência, da Medicina e da Técnica nos órgãos de fomento, uma vez que os historiadores de outras áreas estão negando apoio à área.

5.      A execução da política caberá a muitas instituições e pessoas distribuídos por todo o país, com apoio de suas instituições, de subsídios a projetos de memória científica e tecnológica, apoio de órgãos de fomento e outras dotações.

6.      Instituições já existentes, como o Museu de Astronomia e Ciências Afins, devem ter um importante papel na execução dessa política.

 

 

7)      Quais serão as fontes e os mecanismos de financiamento das atividades contempladas pela Política?

 

·        Estímulo fiscal a entidades privadas, incluindo a preservação e divulgação da memória científica, médica e técnica entre as atividades que podem ser realizadas com uso de uma porcentagem do imposto a ser pago pela própria entidade

·        Apoio à preservação da cultura científica: novas modalidades de incentivo para projetos (ampliação da legislação de apoio a projetos culturais)

·        Normas para entidades públicas, que estabeleçam a necessidade de preservação de seus acervos históricos, com recursos próprios

·        Fomento através das agências tradicionais de apoio à pesquisa, através de comitês assessores de história da ciência, da medicina e da técnica, com destinação de aproximadamente 2% dos recursos anuais de cada agência

·        Estimulo a iniciativas de instituições e a doações de indivíduos, através de ampla divulgação