Capítulo 1: As Grandes Pestes |
HISTÓRIA DA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS |
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No fim
de junho, morrem 700 pessoas por semana, da peste. Na primeira semana de
julho, o número chega a mais de 1.200. Na semana seguinte, 1.700
mortos.
O pânico se espalha, diante da catástrofe que se acelera. Ouvem-se gritos, choros e lamentações vindos de muitas casas. Com medo do contágio, as pessoas que permanecem em Londres evitam sair à rua. Quando precisam sair de suas residências, caminham pelo meio das ruas, longe das casas, por medo de encontrar algum doente ou para evitar receber os odores e emanações das moradias infectadas. Não era possível saber quem estava livre da enfermidade. Algumas vezes, pessoas que aparentemente estavam normais caíam na rua e morriam. Lá ficavam, caidas no chão, até que seus corpos fossem recolhidos, à noite. As autoridades
começam a tomar algumas medidas. O rei ordena que os professores
de medicina se reúnam e divulguem ao público quais os melhores
remédios contra a doença, distribuindo-os gratuitamente à
população. Recomendavam-se perfumes e substâncias aromáticas
para impedir que a peste penetrasse nas casas. Mas nenhum remédio
era realmente capaz de impedir ou de curar a enfermidade e os médicos
morriam tanto quanto seus pacientes.
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CRONO LOGIA |