"Alguns aspectos epidemiológicos dos acidentes de trabalho fatais ocorridos em Campinas, SP, 1972-1978"

["Some epidemiological aspects of fatalities in professional accidents in Campinas, SP, Brazil, 1972-1978"]

Renata Rivera Ferreira

Artigo publicado em: Revista de Saúde Pública 15: 251-62, 1981.

Resumo: Estudo epidemiológico de 341 acidentes de trabalho fatais ocorridos em Campinas, no período de 1972 a 1978, realizado a partir da consulta a arquivos do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Identificaram-se como caracteres epidemiológicos predominantes o acometimento de adultos jovens (68,3% das vítimas fatais tinham menos de 40 anos), do sexo masculino (95,6%); os “condutores de veículos de transporte” constituíram a categoria profissional mais acometida (19,4 %), seguida da dos serventes de obras (10,4%); a construção civil foi o ramo de atividade que mais contribuiu para a mortalidade por acidentes de trabalho (29,9%); os “acidentes de trânsito de veículos a motor” constituíram-se na causa externa mais freqüente (50,1%), seguindo-se o grupo dos “outros acidentes” (22,9%) e o das “quedas acidentais” (12,6%); os “traumatismos de crânio” foram a natureza da lesão mais freqüente. São mencionados alguns aspectos a serem considerados na prevenção, quanto à prioridade da construção civil e quanto à participação das empresas na prevenção de acidentes de trânsito em situação ocupacional.

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Grupo de História e Teoria da Ciência – UNICAMP

"Alguns aspectos epidemiológicos dos acidentes de trabalho fatais ocorridos em Campinas, SP, 1972-1978"

["Some epidemiological aspects of fatalities in professional accidents in Campinas, SP, Brazil, 1972-1978"]

Paper published in: Revista de Saúde Pública 15: 251-62, 1981.

Abstract: Scrutiny of INPS (National Institute of Social Welfare) files resulted in a epidemiologic survey of 341 fatal occupational accidents in Campinas, SP (BRASIL), that occurred between 1972 and 1978. The main epidemiologic types were: violent incidents resulting in the death of young adults (63.3% were under 40 and 95.6% were male); the professional category most victimised was that of the transport vehicle drivers (19.4%), followed by construction helpers (10.4%); construction work as an activity held the highest occupational accident mortality (29.9%); motor vehicle traffic accidents were the most frequent external causes of death (50.1%) and was followed by other accidents (22.9%) and accidental falls (12.6%); skull trauma was the most frequent lesion-type injury. Considering these statistics, certain aspects of prevention were stressed with priority being given to civil construction and to company participation in the prevention of traffic accidents when the vehicle is being used for company purposes.
 

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