O que é a ciência, do ponto de vista da epistemologia?
[What is science, from the point of view of Epistemology?]

Roberto de Andrade Martins

Artigo publicado em: Caderno de Metodologia e Técnica de Pesquisa (n. 9): 5-20, 1999.

Resumo:  A questão da natureza da ciência pode ser respondida sob diferentes pontos de vista. A pergunta “O que é a ciência?” pode receber respostas de tipo empírico (o que tem sido, historicamente, a ciência?), de tipo normativo (o que deveria ser a ciência?) e de tipo analítico (o que poderia ser a ciência?). Apenas esses dois últimos enfoques são pertinentes à Filosofia. Este artigo critica algumas atitudes filosóficas frente à natureza da ciência (relativismo, dogmatismo, ceticismo, ecletismo), defendendo no entanto a existência de pontos bem estabelecidos na Epistemologia, dados por “princípios de impotência” que mostram limites do pensamento humano e que indicam o que a ciência não pode ser. Por outro lado, não há critérios aceitáveis de demarcação entre ciência e não-ciência. Isso não leva necessariamente a uma posição relativista ou anarquista, pois é possível defender uma concepção axiológica não-proibitiva da ciência que permite avaliar e orientar a pesquisa.

 Você pode obter uma cópia deste artigo em formato PDF, "clicando" a figura ao lado Texto completo em formato PDF--Explicação sobre o download dos trabalhos
Grupo de História, Teoria e Ensino de Ciências – UNICAMP

O que é a ciência, do ponto de vista da epistemologia?
[What is science, from the point of view of Epistemology?]

Paper published in: Caderno de Metodologia e Técnica de Pesquisa (n. 9): 5-20, 1999.

Abstract: The issue concerning the nature of science can be dealt in different ways. The question “What is science?” can receive empirical answers (what has been science, historically?), normative answers (what should be science?) and analytical ones (what could be science?). The two later approaches concern Philosophy. This paper criticises some philosophical attitudes towards science (relativism, dogmatism, scepticism, ecletism). It claims the existence of a well grounded acquired epistemological wisdom, encompassed by “impotence principles” that exhibit some limits of the human thought and point out what science cannot be. On the other side, there are no acceptable  science/non-science demarcation criteria. This does not lead necessarily to a relativist or anarchist view, because it is possible to argue for a non-prohibitive axiological concept of science that could evaluate and guide research.

You can download this article in PDF format by selecting this figure  Click here to download complete text in PDF format--Explanation about the download of articles
Group of History and Theory of Science – UNICAMP, Brazil